sábado, 26 de setembro de 2009

Aquecedor solar mais barato traz economia e sustentabilidade

Um aquecedor solar até 85% mais barato que os vendidos no mercado, que permite a substituição dos chuveiros elétricos, responsáveis por cerca de 75% dos gastos residenciais com energia elétrica. Quem aponta os custos e as vantagens é o engenheiro eletrônico Augustin Woelz, coordenador da ONG Sociedade do Sol e um dos criadores do Aquecedor Solar de Baixo Custo ou Aquecedor Popular. A iniciativa tem apoio da Rede de Tecnologia Social (RTS), que tem como um de seus mantenedores o Sebrae.
Augustin lembra que o projeto surgiu em 1992, na época da conferência Eco 92, a pedido do Sebrae. “Tínhamos uma empresa que fabricava aquecedores solares e o Sebrae nos propôs que construíssemos um equipamento desse tipo, com baixo custo”, conta.
Dez anos se passaram até que o projeto do aquecedor popular se tornasse realidade. Em 2002, Woelz lançou o equipamento, com o lema de “Um aquecedor solar em cada lar”. O aparelho é construído com tubos de PVC, material mais barato, segundo Augustin.
Para que a idéia de que todos possam ter um aquecedor solar em casa vire realidade, Woelz disponibilizou um manual para construção do aparato no site da Sociedade do Sol.
O criador do equipamento garante que qualquer um consegue construir o aquecedor. Caso isso não aconteça, a Sociedade do Sol dispõe de 20 monitores em São Paulo e outros 50 espalhados pelo Brasil, que podem ir até as residências ajudar na instalação. Os custos dessa instalação variam de R$ 250 a R$ 400.
Francisco Woelz afirma que além da economia que as pessoas terão com o Aquecedor Solar de Baixo Custo, o equipamento constitui um grande aliado para o meio ambiente. “Se todas as residências usassem um aquecedor solar, de qualquer tipo, haveria uma redução na demanda de energia e as termelétricas poderiam ser desligadas, evitando-se danos à ecologia”, estima.








ASBC: Sigla de Aquecedor Solar de Baixo Custo, projeto gratuito de um aquecedor solar de água, de 200 a 1.000 litros, destinado a substituir parcialmente a energia elétrica consumida por 36.000.000 de famílias brasileiras usuárias do chuveiro elétrico, em casas e apartamentos.
Este projeto está sendo desenvolvido, desde janeiro de 1999, pela ONG Sociedade do Sol, sigla SoSol, sediada no CIETEC - Centro Incubador de Empresas Tecnológicas, no Campus da USP/IPEN.
O projeto contou em sua fase inicial com o apoio da FAPESP, MCT, CNPq E FINEP.
http://www.sociedadedosol.org.br/






Efeito Ambiental - CO2 Cada KWh que deixa de ser consumido no chuveiro elétrico leva à redução de emissão de aproximadamente 0,6 Kg de gás carbônico, CO2, nas novas usinas termoelétricas acionadas por gás natural, com a subsequente redução da velocidade da acumulação deste gás efeito estufa na atmosfera terrestre. Admitindo que pelo menos 75% da energia consumida no chuveiro pode ser substituída pela energia proveniente do sol, então (1204 Kwh/família x 75%) 903 Kwh deixarão de ser consumidos da rede elétrica por família, por ano. Isto corresponde a uma redução de emissões de CO2 de (903 Kwh x 0,6 Kg de CO2) = 541 Kg de CO2 / ano por família usuária de chuveiro elétrico. Como somos hoje aproximadamente 40.000.000 de famílias usuárias de chuveiros elétricos, o potencial brasileiro de redução de emissões de CO2 pelo uso da energia solar em residências é de (40.000.000 de famílias x 541 Kg CO2) aproximadamente 21.640.000 Toneladas de CO2 por ano. (Essa aproximação admite que 100% da energia elétrica provenha de usinas termelétricos, o que não é o caso no Brasil, graças às grandes hidroelétricas a nosso dispor).


Fonte: http://www.sociedadedosol.org.br/

Um comentário:

  1. Fazendo economia de energia vamos ajudar muito o planeta azul , vamos respirar melhor e consequentemente ficar bem mais saudável , existindo um sistema mais barato e funcional é tudo que esse planeta precisa .

    ResponderExcluir