quinta-feira, 29 de abril de 2010

EDP Renováveis Brasil constrói novo parque eólico no Rio Grande do Sul

A EDP Renováveis Brasil, empresa do Grupo EDP, lançou em março, em Tramandaí, Rio Grande do Sul, a "primeira pedra" para construção do seu terceiro parque eólico no país.
Segundo o comunicado da EDP Renováveis Brasil, o novo parque eólico vai ampliar os 70 MegaWatts (MW) que tem atualmente, para quase 84 MW a capacidade da empresa gerar energia a partir do vento.

O Parque Eólico Tramandaí reforça a aposta do Grupo EDP em energia eólica, aliada à energia hídrica e térmica.

A EDP Renováveis Brasil: 55% EDP Renováveis e 45% EDP - Energias do Brasil

Jornal de Negócios - Portugal

Uso de energia renovável bate recorde no País

Uma das fontes de energia renováveis, a cana-de-açúcar teve aumento de mais de 10% no seu consumo, em 2009

terça-feira, 27 de abril de 2010

Leilão de energia alternativa tem 478 interessados

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) recebeu o cadastramento de 478 empreendimentos interessados em participar do leilão de energia de reserva, que acontecerá no primeiro semestre de 2010, com foco em fontes renováveis. As usinas inscritas somam 14.529 megawatts (MW) de potência instalada, gerando energia elétrica a partir de centrais eólicas, termelétricas movidas a biomassa (bagaço de cana-de-açúcar, resíduos de madeira e capim elefante) e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).


A geração eólica foi a que recebeu o maior número de projetos cadastrados na EPE, num total de 10.569 MW de potência instalada. As térmicas a biomassa totalizaram 61 empreendimentos com 3.706 MW de capacidade instalada. Destes, a maior parte utiliza como fonte o bagaço da cana-de-açúcar. As pequenas centrais hidrelétricas, que se caracterizam por ter a potência limitada a 30 MW, representaram 18 usinas no cadastramento para o leilão, equivalentes a 255 MW.

O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, diz em nota à imprensa que, juntamente com o leilão da hidrelétrica de Belo Monte, o leilão de reservas permitirá que o país tenha maior confiabilidade em seu sistema elétrico.

Na análise do resultado final do cadastramento pelas unidades da federação, o Rio Grande do Norte foi o maior número de projetos cadastrados, com 133 centrais eólicas (3.869 MW) e uma térmica a biomassa (48 MW). Outro estado com grande número de inscritos é o Ceará, com 106 parques eólicos (2.348 MW).

Segundo a EPE, o leilão contará com três produtos para negociação de térmicas à biomassa, sendo um para entrega a partir de 2011, outro para início em 2012 e outro para 2013. Os produtos de negociação de centrais eólicas e PCHs terão o início de fornecimento em 2013. A contratação de energia de reserva para o Sistema Interligado Nacional (SIN) tem o objetivo principal de aumentar a segurança e a garantia de fornecimento de energia elétrica ao País.

Após a fase de cadastramento, a EPE analisará o projeto e a documentação entregue pelos empreendedores, à luz das normas técnicas e legais vigentes, e concederá a habilitação técnica aos empreendimentos que atendam aos critérios estabelecidos A habilitação técnica da EPE é um dos requisitos necessários à participação no leilão.

Fonte: EXAME

TAM fará primeiro vôo movido à bioquerosene da ALO combustível é 100% nacional e pode reduzir até 80% as emissões de carbono

Biocombustível de pinhão manso, até 80% de redução nas emissões de CO2
São Paulo - A TAM, em parceria com a Airbus e CFM International, irá realizar no segundo semestre de 2010 o primeiro vôo na América Latina com uma aeronave movida à bioquerosene, de produção 100% nacional.

O combustível, feito a partir de pinhão manso, irá abastecer o modelo A320. Estima-se que esta solução reduza em até 80% as emissões de carbono provenientes da queima de combustível de aeronaves, segundo Michigan Technology University (EUA).
A princípio, o combustível será produzido na proporção 50% pinhão manso e 50% querosene convencional. A companhia espera obter, até o final do ano, a homologação de órgãos competentes dos Estados Unidos para a utilização comercial. A partir daí, espera-se a aprovação da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível) para o uso da substância em aeronaves civis no Brasil.
"Estamos trabalhando para desenvolver o óleo de pinhão manso em escala comercial e acreditamos que em 3 a 5 anos, teremos a cadeia completa de extração, refinamento e distribuição do combustível e aí será possível que outras companhias de aviação no país utilizem a tecnologia", declarou o presidente da TAM, Líbano Barroso.
De acordo com Barroso, a TAM já investiu um total de 150 mil dólares em estudos e processos produtivos do grão e pretende ajudar a criar uma plataforma brasileira de bioquerosene sustentável.
Outro objetivo da companhia é aumentar a eficiência dos aviões na queima de combustível. Por isso, o grupo está apostando em uma tecnologia que utiliza alumínio e fibra de carbono para tornar os aviões mais leves. A conclusão do estudo dos novos materiais está prevista para 2013. "Tais ações não significam uma economia de custo, mas sim a redução nas emissões de CO2 na atmosfera", afirma o presidente.

Pinhão Manso

O pinhão manso é um grão, pertencente à família da mandioca e da mamona. A ABPPM (Associação Brasileira dos Produtores de Pinhão Manso) enumera que existem, atualmente no Brasil, 60 mil hectares de terras, em 202 municípios, que se dedicam ao cultivo deste grão. Estima-se que a cultura tenha capacidade de gerar 1 500 quilos de óleo por hectare, três vezes mais que a soja.
Para atingir a produção em escala comercial será necessário expandir a produção para 1 milhão de hectares, sendo então possível atender 20% da demanda nacional.
No ano passado, a empresa americana Continental Airlines realizou um vôo experimental utilizando bioquerosene à base de pinhão manso, misturado a algas e querosene. O teste definiu como viável a utilização deste tipo de combustível. Entre as primeiras do mundo fazer uso de substâncias ecológicas para abastecerem suas aeronaves estão a Virgin Atlantic Airlines e a Air New Zealand.
De acordo com pesquisa do Instituto Pike, o pinhão-manso será uma das principais matérias-primas para o mercado de biocombustíveis dos próximos anos.

Fonte: EXAME

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Biodiesel produzido na Feira da Embrapa aciona motor multicombustível

Os visitantes do Ciência para a Vida podem ver ao vivo o funcionamento do motor multicombustível Stirling, apresentado pela Embrapa Meio Ambiente utilizando o biodiesel produzido na feira. A sétima edição do evento acontece até domingo, 02.05, na sede da Embrapa, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, em Brasília.

Na feira, o engenheiro agrônomo Luiz Guilherme Wadt explica ao público a utilização do motor. “Neste equipamento podem ser usados combustíveis líquidos renováveis como etanol e biodiesel ou sólidos como gravetos ou carvão”, explica. O motor não necessita de nenhum tipo de manutenção ou lubrificação e pode ser construído com custo baixo e pouco aporte tecnológico.

A auditora Lorena Bandeira se interessou pela tecnologia. “É curioso porque podemos observar as utilidades de todos os resíduos e a finalização de produção do biodiesel”, diz a visitante.

O combustível renovável utilizado no motor está sendo produzido ao vivo, pela Embrapa Agroenergia no evento. “Estamos produzindo biodiesel com duas novas tecnologias. A partir de pinhão-manso e com etanol ao invés de metanol”, afirma a pesquisadora, Simone Mendonça.

De acordo com ela, o biodiesel produzido na feira tem alta pureza e baixo teor de resíduos, ou seja, de acordo com as normas da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, ANP.

A Embrapa demonstra na feira todo o processo de produção e uso do biodiesel, desde o cultivo de matérias-primas, a transformação e a aplicação em motores a diesel em veículos, motores estacionários e para geração de energia elétrica.

Fonte: http://www.agorams.com.br

domingo, 18 de abril de 2010

Autoprodução eólica está na mira das indústrias de alto consumo energético

Os grandes grupos industriais brasileiros vão começar a investir em geração de eletricidade para suprir energia para suas unidades fabris estimulados pelo amadurecimento do mercado de energias renováveis e a crescente conscientização do público sobre as mudanças climáticas e questões ambientes, disse à Revista Sustentabilidade o gerente sênior de Investimentos da consultoria Ernst & Young, Luiz Cláudio Campos.


Para ele, empresas do setor siderúrgico, de mineração e outros setores industriais de alto consumo energético vão optar por investir em energia eólica, geração oriunda da biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (CPHs). Tradicionalmente estas empresas, classificadas como autoprodutoras, como Vale, Votorantim e outros grupos de vulto, têm comprado participações em grandes projetos hidrelétricos para suprir suas unidades e fugir dos altos custos da eletricidade fornecida pela rede.

"O mercado está mais maduro do ponto de vista regulatório e isto resulta numa menor percepção de risco," disse.

Segundo um estudo da consultoria, o investimento em energias renováveis no Brasil deve crescer entre 15% e 20% em 2010, não só por causa da percepção de estabilidade e projeções de crescimento do PIB de creca de 5%, mas também por ter conseguido implementar regras mais claras e estáveis e estimular projetos por meio de programas governamentais como o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa).

O estudo cita um potencial eólico no Brasil de 145 mil megawatts.

O resultado destes movimentos foi o relativo sucesso do primeiro leilão de energia eólica em 2009 que conseguiu emplacar 71 projetos com capacidade instalada total de 1,8 mil megawatts a R$148,00 por megawatt/hora, um preço mais baixo que energia de fonte termoelétrica.

Para ele, existe ainda um problema de acesso a financiamentos que, contudo, pode ser solucionado em parte pelo Proinfa que inclui acesso a linhas de crédito.

TECNOLOGIA
Além de investimentos das empresas de energia para projetos de geração, principalmente de companhias espanholas e portuguesas, o setor eólico deve atrair fornecedores como a alemã Siemens e a argentina Impsa, que estudam construir fábricas para fornecer equipamentos a novos projetos.

Segundo o executivo, um dos resultados desses movimentos será a transferência de tecnologia entre estes setores. Num segundo momento, fundos de investimentos de private equity e venture capital focados em tecnologias renováveis devem também buscar oportunidade de investimentos nas novas tecnologias que estão sendo desenvolvidas no país.

O arcabouço regulatório exige um índice alto de nacionalização que, de uma certa maneira, protege o país do risco de desnacionalização

"Vejo um forte mercado eólico muito baseado num ambiente regulado," avaliou

Novo grupo de trabalho sobre Smart Grid do governo deve concluir estudos até novembro

Um grupo de trabalho sobre redes inteligentes, recém-montado pelo governo federal, tem até novembro para publicar recomendações e propostas para estabelecer o sistema no pais, informou o Ministério de Minas e Energia.
Segundo um decreto publicado no dia 16 de abril, o grupo de trabalho não só tem que estudar tecnicamente a implantação do sistema conhecido com smart grid, mas também deve identificar fontes de financiamento para a produção dos equipamentos no Brasil.
A smart grid é uma a última tendência no mercado de energia mundial e alvo de investimentos de grandes fundos de capital de risco focados em cleantech pelo seu potencial de melhorar o gerenciamento de energia, permitir um monitoramento à distância para identificar e eliminar perdas e integrar novas fontes de geração, incluindo as renováveis e as distribuídas.
Os equipamentos que tipicamente compõem uma rede inteligente são medidores digitais que convergem a tecnologia do setor elétrico com a de TI.
Grandes empresas do setor de energia como Cemig, Energias de Brasil e CPFL já declaram interesse no setor. Ao mesmo tempo a Google, a Intel e outras empresas do setor de TI já estão pondo a tecnologia na mira de seus investimentos.
O grupo de trabalho vai ser composto por membros do ministério, da Agêncial Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Operadora Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e o Centro de Pesquisa de Energia Elértica (CEPEL).
Podem também participar entidades do setor privado que possam contribuir com os estudos.

Fonte: REVISTA SUSTENTABILIDADE

Energia limpa que vem do lixo

Europa adota novos incineradores que convertem resíduos em calor e eletricidade

HORSHOLM, Dinamarca. Os advogados e engenheiros que moram em uma área elegante em Horsholm convivem em paz com o vizinho do outro lado da cerca: uma enorme usina de energia que queima milhares de toneladas de lixo doméstico e industrial ininterruptamente.
Muito mais limpo do que os incineradores convencionais, esse novo tipo de usina converte o lixo local em calor e eletricidade. Dezenas de filtros apanham os poluentes, desde mercúrio até dioxina, que saíam das chaminés uma década atrás.
Foi justamente na última década que esse tipo de usina virou o destino principal do descarte de lixo e uma fonte crucial de energia em toda a Dinamarca, desde áreas ricas como Horsholm até o centro de Copenhague. Essas usinas reduziram os custos energéticos do país e sua dependência de petróleo e gás para aquecimento.
Elas também beneficiaram o meio ambiente, diminuindo o uso de aterros e cortando as emissões de dióxido de carbono. As usinas são tão ambientalmente limpas que, muitas vezes, sai menos dioxina das suas chaminés do que das lareiras domésticas e das churrasqueiras de fundo de quintal.
Com todas essas inovações, a Dinamarca agora considera o lixo uma alternativa de energia limpa, em vez de vê-lo como um problema fedorento e desagradável. E os incineradores, conhecidos como usinas de "lixo para energia", tornaram-se uma marca das cidades, enquanto comunidades como Horsholm disputam para que eles sejam construídos em seus territórios.
Expansão. A Dinamarca agora tem 29 usinas de incineração, que servem a 98 municípios em um país de 5,5 milhões de habitantes. Outras dez usinas estão sendo planejadas e em fase de construção. Em toda a Europa, existem cerca de 400 usinas, sendo Dinamarca, Alemanha e Holanda os países líderes em expansão e construção nesse segmento.
Em contraste, nenhuma usina de lixo para energia está sendo construída ou planejada nos Estados Unidos, segundo a Agência de Proteção Ambiental, embora o governo federal e 24 Estados classifiquem o lixo que é queimado para se obter energia como um combustível renovável e, em muitos casos, passível de subsídios. Existem apenas 87 usinas incineradoras de lixo nos EUA, país com mais de 300 milhões de habitantes, e quase todas elas foram construídas há pelo menos 15 anos.
Em vez de incineradores, aterros sanitários distantes continuam como o destino principal do lixo norte-americano. "A Europa nos deixou para trás com essa tecnologia", disse Ian Bowles, ex-oficial do governo Clinton e atual secretário de Energia de Massachusetts.
"Os atuais aterros norte-americanos estão transbordados e a pressão para se reduzir a emissão de gases do efeito estufa está aumentando. Com isso, muitos Estados estão considerando propostas de reutilização do lixo para a produção de energia. Mas deve haver resistência, da mesma forma que as turbinas de vento para se obter energia eólica causam protestos".

Cresce demanda por empregos na área de sustentabilidade

Oportunidades na área da sustentabilidade são uma realidade cada vez mais presentes nas empresas. A crescente demanda aponta para a necessidade de mão de obra qualificada e lideranças que dominem o tema desenvolvimento sustentável. Neste contexto, um novo tipo de executivo voltado para a responsabilidade socioambiental e especialistas em energias renováveis pedem passagem em direção dos chamados "empregos verdes".

Em fevereiro deste ano, o portal Agenda Sustentável reportou matéria do jornal Los Angeles Times, na qual se destaca este novo tipo de executivo que emerge em todos os negócios, "desde empresas de corretagem imobiliária até gigantes varejistas, enquanto lidam com as mudanças climáticas, atraem consumidores eco-conscientes e implementam programas de energia alternativa, ao mesmo tempo que atendem as novas regulamentações".

Já o jornal Valor Econômico de segunda-feira, 12 de abril, aborda o crescimento da demanda por especialistas em energias renováveis no Brasil. Segundo a matéria, está cada vez mais difícil encontrar profissionais que consigam aliar conhecimento teórico e experiência no setor.

Um dos exemplos citados pelo periódico é a RSA Talentos Executivos, de Porto Alegre, que está na reta final do processo de recrutamento de profissionais especializados em energia eólica. Além de experiência comprovada no planejamento e operação, os requisitos incluem domínio pleno de inglês e disponibilidade para viajar constantemente - uma vez que a contratante pretende operar no Nordeste e no Sul do país.

Quando o assunto são os executivos da sustentabilidade, o Los Angeles Times cita o caso de David Pogue, da CB Richard Ellis, que foi contratado com a tarefa de tornar a empresa mais eficiente em nível energético e ambientalmente consciente. Para aprender na prática, ele teve de mergulhar a fundo no assunto, ao frequentar conferências, workshops e cursos sobre o tema.

Escassez
Só para se ter um parâmetro da escassez de experts especialistas em renováveis, a consultora da RSA Talentos Executivos, Laís Guterres, chegou a apenas 15 candidatos em potencial para ocupar o cargo que estava disponível, depois de intensa procura. Dos profissionais consultados, oito se consideraram tão bem empregados que rejeitaram alimentar a conversa.

"Fiquei impressionada com o contraste entre as amplas perspectivas desse mercado e a quantidade limitada de profissionais preparados para atuar nele", revelou Guterres ao Valor Econômico. Um dado interessante trazido pelo jornal dá conta de que boa parte dos especialistas em energias renováveis empregados atualmente foram "roubados" das universidades, onde as pesquisas sobre o setor estão centralizadas.

Um bom exemplo é a engenheira mecânica Maria Regina Pereira de Araújo, formada pela Universidade de Brasília (UnB), mas que começou a se envolver com energias renováveis ao fazer mestrado e doutorado no Coppe da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atualmente, ela é consultora técnico-comercial da Wobben, primeira fabricante de aerogeradores de grande porte no Brasil - a empresa tem duas fábricas e 800 funcionários no país.

Nova ordem
De volta ao crescimento da demanda pelos "executivos da sustentabilidade", chama a atenção o fato de que estes profissionais sucedem os chamados "gestores da diversidade" e os "especialistas em inovação", cargos comuns na década de 1990, mas sem deixar de lado as matérias de responsabilidade corporativa, relações públicas e fins lucrativos.

Segundo o Los Angeles Times, a empresa National Grid anunciou em 2009 que basearia a remuneração de seus executivos, em parte, no desempenho das metas de redução de emissões de carbono. Em grandes empresas como a Coca-Cola Co. e a Mitsubishi Motors North America Inc. já existem os cargos de Oficial para Sustentabilidade - função cada vez mais comum nas organizações de todo o mundo, o que inclui o Brasil