
A lista se divide em quatro categorias: líderes e visionários (na qual Goldemberg foi incluído); ativistas; cientistas e inovadores (onde está, por exemplo, o químico Abul Hussam, de Bangladesh, que inventou um método simples de purificação de água contaminada); e empresários (como o chinês Zi Zhengrong, que se tornou um dos homens mais ricos do país ao explorar a tecnologia de energia solar).

A revista chama a atenção para o pioneirismo do Brasil na utilização do álcool de cana-de-açúcar como combustível já no final dos anos 70, e lembra que, num paper que publicou na revista Science em 1978, Goldemberg afirmava que o etanol era energia solar transformada em líquido. Eu disse ao jornalista que outras pessoas também contribuíram para o Pró-Álcool, e ele respondeu que era verdade, mas que o que caracterizava a minha ação era a persistência, conta. A Time também salienta os esforços do professor para que o Brasil não entrasse na corrida mundial pela produção de armas nucleares.
Para a revista, como a Terra não tem voz, alguém precisa falar por ela, e é isso o que os personagens escolhidos por ela têm feito. Cabe a nós ouvi-los e nos juntar a eles.
Vale a pena homenagear!
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